sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O 1o mês

       

          Só posso dizer uma coisa às mamãe: CALMA! Já, já passa e você irá, realmente, sentir saudade. Difícil acreditar nisso, quando se está no olho do furacão, mas o 1o mês é um marco e uma maré mais calma começa a surgir.E a gente já começa a ver o filho crescendo, e começa a pedir que o tempo passe mais devagar...

       Nos primeiros dias é comum surgir uns carocinhos no rosto, popularmente dizem é devido ao fato de a criança ser beijada, mas não tem relação nenhuma com isso (Claro que é terminantemente proibido que adultos beijem o recém nascido, acho que se difundiu isso para ajudar a inibir essa atitude). Tais carocinhos se chamam acne neonatal, são os hormônios da mãe que passam ao bebê. Muitos pediatras não prescrevem nada, outros passam Amilia, um talco líquido, bem carinho (Eu usei). Mas é spo ter paciência que até os 6 meses, elas vão embora. A minha se foi no 2o mês.
             
       O amor aparece com toda a intensidade do mundo, não só na mamãe, mas também no papai, que começa a interagir melhor com o bebê. Os familiares também, vovó Solange renasceu. A família, de um modo geral, se aproxima.
       Marie continuou mantendo um bom relacionamento com a irmã, um caso de amor a parte, mas passou a fazer de tudo para chamar mais atenção para si. Falando alto, rindo alto, e dizendo cem milhões de vezes: "Olha, olha, olha."






 No finalzinho do 1o mês, já beirando o 2o, Ester fez seu primeiro passeio, uma super honraria, visitar o querido casa, amigo da família e padrinho de tudo: casamento, batismo, etc, Sebastião e Maria, exemplo de amor, inteligência e sabedoria, ambos com mais de 9 décadas de vida. Um verdadeiro privilégio partilhar este momento com eles.
     Paulinho meu sobrinho, começou a fazer cursos de fotografia profissional e fez a fotografia dela abaixo.
    Foi no 1o mês de vida que escolhemos seus padrinhos, mas este assunto receberá um post só para ele.
     Pesou 4.650 kg, mediu 56 cm.



Os primeiros 30 dias

5 dias de vida
Não foi fácil...
                                                       
Ida ao pediatra - 7 dias
Eu, que não era mãe de 1a viagem, que desejei e planejei a 2a gravidez, considero que vivi momentos nada fáceis. Resolvi ir para meu apartamento, antes de Ester vir ao mundo, porém, a pressão da família foi grande para que eu ficasse na mãezinha, pois meu apartamento é de escadas. Lá fiquei alguns dias, mas é muito ruim a sensação de incomodar, por melhor que a mãe seja, colocar duas crianças em sua casa, abala qualquer um. Tive muitos episódios de choro, não sabia o que fazer, que decisão tomar.
Parecia que eu nunca tinha tido filho, não sabia cuidar de um recém nascido, tive medo de segurá-la, tive dificuldades para trocar até as fraldas. Eu ficava tão aperreada, com aquela saída de mecônio, gastava horrores de pomada e de algodão. Ela apesar de dormir bem, diferente da irmã, como todo bebê, teve dias em que não queria dormir, que só se acalmava nos braços, e eu e o pai
A C A B A D O S na 1a semana. Eu sabia que aquilo iria passar, que os primeiros dias eram os mais difíceis, mas meu inconsciente teimava em não processar esta informação.
Tinha medo, medo de não amá-la, como amava a irmã (o que é besteira, a gente ama do mesmo jeito), mas os hormônios o estresse, tudo grita em sua cabeça.
Minha recuperação da cirurgia foi excelente, até brinquei que, no próximo, sairia do centro cirúrgico andando, mas a cabeça. Fazia contas e mais contas, pensando em como daríamos conta do financeiro.
Enfim vim para o meu apartamento, subi as escadas na maior tranquilidade, creio que vim no 11o ou 12o dia após o parto, mas a médica havia me liberado para vir direto da maternidade. SUbindo devagar e sem carregar o bebê no colo. Comecei a ir passar o dia na minha mãe. Outros momentos passava o dia sozinha, quando o Ricardo chegava eu era insuportável, brigava por tudo, por nada, não tinha paciência. Mau humor total. As pessoas começaram a vir visitar, e me fazia bem porque me distraia. Muitas foram as vezes que eu me escondia no banheiro, porque era o único lugar (AS VEZES) em que eu tinha um tempo só para mim.
                Marie encantada com a irmã, não demonstrou ciúmes, mas zelo, cuidado. amor, queria tocar o tempo todo, lavava as mãos, passava álcool. Reagiu muito bem.
                A rotina de mãe de dois não é fácil, Ester ia dormir às 5:30, Marie levantava 6:00 para ir para aula. E eu tinha que arrumar, arrumar os cabelos, etc. A foto abaixo registra a 1a vez que Marie segurou a irmã, a mamãe morrendo de medo, e a mana morrendo de felicidade.
                 Todos os bebês perdem 10% de peso na 1a semana, Ester ganhou 150, comia demais, de 2 em 2 horas.
                                                          
1a saída com 5 dias após o parto. retorno à maternidade, para visitar à especialista em amamentação (problemas) , mas feliz por ver o mundo




Depressão pós parto e Baby Blues

        Tema pouco falado e muito sofrido. Eu tive baby blues. A gente sofre, se sente culpada, não quer contar o que está sentindo para ninguém porque sente vergonha, sente-se uma péssima mãe. Mas não caiam nessa, falem, falem para os amigos, para o parceiro, para a família. São os seus hormônios gritando, não é você. 
        Algumas pessoas precisam de ajuda, não conseguem resolver sozinhas, então informar-se e informar ao seu companheiro e familiares é fundamental. E por que não fazer isso antes do nascimento? Recentemente, na minha cidade, uma psicóloga se atirou em um shopping, vivenciava, em silêncio, uma depressão pós -parto.
        O meu caso foi leve, por isso se trata de Baby Blues, durou cerca de 15 dias. E vária e várias vezes, pensei em sair de casa sozinha, ir para um hotel, sem falar nada a ninguém e deixar as meninas com o pai. Pensei algumas vezes, por mais duro que seja escrever isso, em quem poderia criar a minha filha. Ressalto que as amo mais que tudo, não eram pensamentos dentro da normalidade mesmo. Era um corpo exausto e uma mente afetada pela queda hormonal brusca em disparada. 
        Enfim, além de passar um pouquinho de informação para as mamãe e papais, disponho-me a ser um "ouvido amigo", para aquelas que estejam precisando.

Tudo sobre depressão pós-parto e baby blues

Os primeiros dias após o nascimento do bebê são um misto de sentimentos para as mães, sendo os hormônios os principais responsáveis por essa mudança. Reações como angústia e tristeza são normais no puerpério, mas a família deve ficar atenta para notar quando o comportamento da mulher indica depressão, doença séria que exige acompanhamento médico

depressão pós-parto; baby blues (Foto: Thinkstock)












Dá para imaginar um momento mais feliz para uma mãe do que a chegada de seu tão esperado bebê ao mundo, depois de longos nove meses de gestação? Quando imaginamos a cena, vemos a mulher sorrindo, com seu filho saudável, em meio a roupas coloridas, bichos de pelúcia e aquele cheirinho de bebê. Mas nem sempre é exatamente assim. Algumas mães, mesmo nesse contexto positivo, vivenciam tristeza e melancolia. Na maior parte dos casos, trata-se do chamado baby blues. Um grupo menor - a literatura científica mundial estima uma taxa que varia entre 10 e 15% das novas mães - enfrenta um problema ainda mais grave: a depressão pós-parto.
Como diferenciar um do outro? "Enquanto o baby blues é passageiro, causado apenas pelas alterações hormonais bruscas que a mulher sofre no pós-parto e não precisa de nenhum tratamento, a depressão tem antecedentes - ou seja, não é ocasionada pela gravidez ou pelo nascimento da criança - e precisa de acompanhamento médico, inclusive com tratamento químico", diz Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo, em São Paulo.
Por quê? Por quê? Por quê?

Em uma enquete realizada pela CRESCER, 43% das leitoras afirmaram ter vivenciado o baby blues. Um dos fatores que mais complica essa turbulência emocional é que, muitas vezes, a família não entende, o marido não sabe como agir e, às vezes, nem a própria mulher compreende o que está acontecendo com ela. "A mãe vê todo mundo feliz, o bebê em ótimas condições de saúde e tudo está perfeito, mas ela não consegue se sentir bem e começa a achar que está louca", explica a especialista.
O primeiro passo, tanto para a mãe quanto para as pessoas que a cercam, é entender que esta reação está longe de ser uma frescura ou fraqueza. É um comportamento involuntário. Da mesma maneira inesperada que vem, o baby blues também se dissipa sozinho, em geral depois de 15 ou 20 dias. Além de esperar e  ter paciência, a mãe precisa contar com o apoio prático da família. "Isso significa ter alguém que pegue o bebê no colo para ela poder dormir um pouco mais, que cuida da criança enquanto ela toma um banho ou se alimenta... Conselhos não ajudam porque o baby blues é uma condição física", afirma Rita. Além disso, a própria mãe tem de tentar ser mais compreensiva consigo mesma e menos severa na autocrítica.
Além da tristeza
Mais raro e mais grave que o baby blues é a depressão pós-parto. Embora muitas mulheres confundam os sintomas, os dois quadros são bem diferentes. A depressão é um problema que costuma acometer mães que já tinham antecedentes: seja manifestação de doença mental, trauma (como assalto, acidentes, perdas ou separações) vivido antes ou durante a gravidez ou até falta de estrutura emocional para lidar com alguma dificuldade na gestação, como o fato de a criança apresentar doença congênita, por exemplo, entre outras razões.
"A mãe perde a vontade de viver, manifesta o desejo de se matar, fala ou pensa em agredir a criança ou até a si mesma: são todos indícios de que ela está, de fato, em depressão", explica a psicóloga. Nesse caso, ela precisa de muito mais que apoio e paciência. A mulher deve ser acompanhada por um médico psiquiatra, que provavelmente recomendará um tratamento químico, com remédios.
De acordo com Rita, o obstetra é o profissional mais importante para identificar os primeiros sinais e encaminhar a mãe para o tratamento. Se ela já teve alguma outra doença mental antes, como a própria depressão ou síndrome do pânico, ele deve ficar atento ainda durante a gestação e acompanhar. Ele também poderá avaliar o estado da saúde psíquica da mulher na consulta que acontece após o parto, sempre nas primeiras semanas de vida do bebê.
Bem antes do bebê
Prestar atenção no histórico e no comportamento da mulher antes do parto pode ser mesmo o caminho mais eficaz para a prevenção. Um estudo realizado pela Universidade de Illinois, em Chicago, nos Estados Unidos, observou os casos de mais de 8 mil mulheres com graus diferentes de depressão pós-parto e concluiu que dois terços das mães com sintomas severos começaram a manifestar a doença ainda durante a gestação e não somente depois de dar à luz.
Grávida com depressão (Foto: Shutterstock)
A mesma pesquisa percebeu que as mulheres com uma versão moderada de depressão pós-parto revelaram os sinais após o nascimento dos filhos, mas 60% delas tiveram complicações na gravidez, como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia ou hipertensão. De acordo com os cientistas, a descoberta é um avanço no sentido de facilitar o diagnóstico precocemente e, assim, adequar o tratamento. "Este é definitivamente um primeiro passo na direção certa", diz Leah Rubin, professora-assistente do Programa de Pesquisa da Saúde Mental da Mulher da Universidade de Illinois.
Dá para evitar?
No caso do baby blues, como ele é ocasionado por hormônios, simplesmente não dá para se prevenir. É como a tensão pré-menstrual: algumas mulheres têm vários sintomas e outras não. "O que pode ser feito, antes ou durante a gestação, é buscar informações e conversar sobre o assunto com a família. Assim, caso aconteça, todos já sabem do que se trata e fica mais fácil compreender a questão", alerta Rita.
Já a depressão pós-parto pode - e deve - ser evitada. Se a mãe já sofreu de doenças parecidas ou se passa por uma situação estressante, que possa desencadear o problema, ainda durante a gravidez, ela, o médico obstetra, o parceiro e a família devem ter cuidado redobrado e acompanhar possíveis alterações comportamentais de perto.

Texto retirado da Revista Crescer, no link: http://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Pos-parto/noticia/2015/01/depressao-pos-parto-e-baby-blues-entenda-diferenca.html


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O nascimento de Ester





Realmente, nesta gravidez, senti muito, mas muito medo de morrer. Na ída à maternidade, deixei até uma carta para minha mãe. Acho que fiquei mais impressionada, por haver acompanhado dois casos de óbito no parto em minha cidade.
Marie nasceu à noite, o que foi excelente; as pessoas foram me fazer companhia na maternidade, antes de eu entrar no centro cirúrgico, quando retornei, elas já haviam visto a neném pelo vidro e ido embora. Já Ester nasceu pela manhã, então as pessoas foram depois, recebi visitas o dia inteiro, o que é bem cansativo, você não pode falar, acabou de sair da sala de cirurgia. Se fosse ter um terceiro, iria preferir ter à noite.
Lembro-me de que, no parto de Marie, eu sentia muito os repuxões, não sentia dor, mas um balançado, parecia uma montanha russa. Já no da Ester cheguei a sentir dor, ouvi a médica falar que tinha muita aderência, então me repuxavam muito. Tomei um susto grande, pois senti uma dor no peito, chamei o meu irmão, que é cardiologista, e estava, juntamente com meu marido na sala de parto, e falei sobre a dor, mas ele me explicou que era devido à manipulação.
Fui chorando para a sala de cirurgia, na sala chorei mais. Mas foi tudo bem, anestesista perfeito, não senti nada de dor na aplicação.
Após ver e fotografar com a minha segunda princesa, linda, super cabeluda, uma cabeleira negra, ele me colocou para dormir, pois eu estava muito cansada. Ela nasceu às 6:26, com 51 centímetros e 3.400 kg.
Muita alegria ao vê-la tão perfeitinha. Apgar 9/10.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Chá de revelação


Nunca fui muito curiosa a respeito do sexo do bebê. Até porque, enquanto não sei, é como se eu tivesse os dois: tanto um menino, quanto uma menina, fico fantasiando a convivência com os dois.
O que importa mesmo é saúde.
Lembro-me que, conversando com a minha amiga da Equipe de Nossa Senhora, eu dizia que só pedia saúde, e ela me disse que eu pedia muito pouco, que poderia pedir mais a Deus, que fosse boazinha, que dormisse bem, etc, intimamente, comecei a pedir mais a Deus, até um olhinho azul, eu que antes só queria que enxergasse. (Acho que a conversa com Deus valeu muito a pena).
A Marie disse ter sonhado com a irmã: bemmmm branquinha, de cabelo pretinho e olhinho azul, e foi desse jeitinho que Ester nasceu.

Enfim, eu ia a todos os exames, assim como fiz na gravidez  da Marie, sem interesse em saber sexo, avisava que não queria saber ao médico, quando fui fazer a morfológica, precisei saber, aliás, a minha amiga Milena que me acompanhou e que ligaria para a boleira, dando a orientação sobre qual cor deveria ser feito o recheio do bolo,  e não é que, justamente quando eu precisava saber,  a posição não me permitiu?  Dr Danilo deu uma probabilidade, e eu com Chá revelação marcado, como faria a festa com apenas uma probabilidade? Enfim lá vou eu pedir à obstetra uma nova guia, para poder fazer uma nova ultrassom, na véspera do chá. No meu íntimo, já que ele estava na dúvida, eu acreditava que deveria ser menina, mas não falava para ninguém.Sempre coloquei na cabeça que palpitar o sexo do bebê e não correspondesse à realidade, seria meio que rejeitar...
Mas no fundo, no fundo, eu desejava outra menininha, e Ricardo também.
Quis um chá diferente, chamei amiga de todas as épocas de minha vida, ganhei bastantes fraldas, já mandei o convite dividindo os tamanhos por grupos de amigas. (Depois farei um post só sobre as quantidades de fraldas pedidas.)
Bolei uma apresentação para animar o chá, passei a ideia aos meus amigos do trabalho, que a incrementaram e ficou incrível. Gerlan, Artemis e Antônio deram literalmente um show. Vou postar os vídeos engraçadíssimos aqui.(Vale muito a pena assistir)




PARTE 1
PARTE 2
PARTE 3

PARTE 4 



PARTE 5 - FINAL


A Gravidez




Enfim, o tempo foi passando, as coisas se acomodando, Marie se adaptando...
Ela que pediu a Jesus, de joelhos, um(a) irmãozinho(a), no 1o momento que soube da notícia, quis desistir, mas logo, logo, passou a curtir muito e, inclusive, foi quem escolheu o nome. Se menino João; se menina Ester. Isso da cabeça dela, sem nenhuma Ester na escolinha. Claro que não pensei duas vezes e acatei, pois, para mim, seria uma forma de criarem vínculo mais rápido.

Eu, como sempre, morrendo de enjôo, viro outra pessoa. No trabalho, a minha equipe disse que eu, grávida, virava uma pessoa normal, porque sou ligada em tudo e no 220, mas gestante, o ritmo diminui, e os enjôos, nossaaaaaa, são incapacitantes.
Sempre passo vários meses com muita náusea, dramin não serve de nada, tomo Meclin de 12h em 12h, e meu chefe perturbando, para eu não tomar nenhum medicamento, mas a médica prescreveu, e eu, realmente, necessitava.
Aliás, meus chefes, um caso a parte, me faziam sentir super bem, no meu ritmo, eu que me cobrava demais, mas havia dias que não dava, o começo da manhã era a pior hora, e eu que sempre chegava antes da hora, comecei a atrasar, sendo Chefe da Equipe, o sentimento de irresponsabilidade aparecia, embora fosse algo além das minhas forças!
Acho que a gestação mexe tanto comigo, que uma delas, a Artemis, até desconfiou um dia ao ver minha cara pela manhã, foi correndo com a Verônica me buscar um café, nessa fase eu não estava tão desconfiada assim, mas era.

Enfim, sempre digo, ao ficar grávida, que será a minha última gestação, de tão mal que passo.
Procurei fazer a laqueadura, mas a obstetra não aceitou de forma alguma. E cá entre nós, nunca pensei que diria (escreveria) isso, mas acho que eu teria me arrependido.
Esses dias, ao pegar o dvd das fotos, para fazer um back up, modestamente, achei o mais lindo vídeo de gravidez que já vi na vida, emocionou até a minha alma. kkk O resultados das fotos, também, para mim, foi bem especial.